Levando isso em consideração, em entrevista à Panorâmica FM, Bruno foi questionado se permanece aliado de Eva. Ele respondeu que sim, mas deixou claro a discordância com o posicionamento.

– Tem um versículo bíblico que eu gosto que diz: “tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”. Dentro da política, assim como na vida, é lícito fazer suas escolhas, mas precisa se analisar além da licitude a conveniência, se é conveniente ou não, a minha opinião é que não seria conveniente, mas essa foi uma escolha de Eva – ponderou.

Apesar da discordância, o chefe do executivo campinense disse não ter sido surpreendido, uma vez que já se comentava o assunto nos bastidores, além da própria Eva já ter dado a entender a possibilidade de um convite.

Sobre o aval do diretório nacional, inclusive confirmado pela vereadora, Bruno discorda em partes que tenha ocorrido de forma tão específica, ou que representaria algum tipo de aproximação do PSD com o Governo da Paraíba:

“O presidente do partido, Gilberto Kassab, dá muita autonomia para os diretórios estaduais, tanto que você tem diretórios, por exemplo, o do Paraná que tem um posicionamento, e o diretório da Bahia tem outro posicionamento completamente diferente. O presidente costuma dar muita liberdade aos diretórios locais, certamente Eva levou a ele o interesse em assumir o cargo e o convite que foi feito e ele deve ter dado, como faz com todos os diretórios, a carta branca para agir de acordo com sua conveniência. Eu não acredito que seja um esforço do diretório nacional do partido para aproximar o PSD de quem quer que seja”, frisou.

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