A UNINASSAU Campina Grande promoveu, na última quinta-feira (27), uma mesa-redonda com o tema “Saúde LGBTQIAPN+: Desafios, Direitos e Cuidados Integrados”. O momento reuniu estudantes, docentes e profissionais da saúde para discutirem práticas de acolhimento e atendimento humanizado à população LGBTQIAPN+.
O evento, que contou com 30 vagas preenchidas, se destacou como uma importante ação acadêmica voltada à formação de profissionais sensíveis, bem-preparados e comprometidos com a equidade em saúde. A atividade teve forte protagonismo do curso de Enfermagem, sob coordenação da professora Érika Oliveira. “Esse momento reforçou a relevância de abordar temas ligados às diversidades sexual e de gênero na rotina formativa dos futuros enfermeiros”, destacou.
A mesa-redonda foi realizada em parceria com a Liga de Estudos em Sexualidade e Reprodução Humana, coordenada pelo professor Arthur Hennys. Ele e sua turma vêm desenvolvendo iniciativas de educação e pesquisa voltadas às questões de sexualidade, saúde integral e direitos humanos.
“Contamos com a presença especial da equipe multidisciplinar do Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais Marcela Prado e do Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes. Profissionais do serviço compartilharam suas experiências nos cuidados clínico, psicológico e social da população trans, trazendo vivências reais e reforçando a importância de uma rede de apoio estruturada e acolhedora”, explicou Arthur Hennys.
Os acadêmicos da UNINASSAU Campina Grande participaram ativamente de toda a programação, demonstrando interesse, engajamento e disposição para compreender os desafios enfrentados pela comunidade LGBTQIAPN+. Para muitos estudantes, o encontro representou uma oportunidade única de aprendizado prático, troca de conhecimentos e aproximação com profissionais que atuam diretamente na linha de frente do cuidado especializado.
A mesa-redonda reforçou o compromisso institucional da UNINASSAU com uma formação ética, inclusiva e alinhada às demandas contemporâneas da saúde pública. Seu papel é preparar futuros profissionais que atuem com responsabilidade, empatia e respeito às diversidades. O sucesso do evento evidenciou a necessidade de manter espaços permanentes de diálogo e capacitação, fortalecendo a construção de uma assistência em saúde verdadeiramente humanizada e acessível para todos.






