O vereador de Campina Grande, Frank Alves, que também é fundador da Associação Aurineth Alves, se pronunciou oficialmente sobre as denúncias feitas por mães atípicas acerca da interrupção dos atendimentos a crianças com autismo. Em declaração pública, Frank negou o fechamento da entidade e atribuiu as críticas a motivações políticas.

“Tudo não passou de boatos de pessoas maldosas, que não têm Deus no coração”, disse o vereador. Ele explicou que a associação, que leva o nome de sua mãe, falecida vítima de câncer, tem 15 anos de serviços prestados à população, oferecendo fisioterapia gratuita para pacientes oncológicos, serviço de ambulância e atendimentos domiciliares para pessoas cadastradas.

Sobre o setor voltado para crianças com autismo, o vereador informou que ele foi inaugurado com recursos próprios e vinha oferecendo atendimento com pedagoga, psicanalista, psicólogo, nutricionista e fisioterapeuta. No entanto, duas terapeutas pediram aumento salarial que a associação, no momento, não tinha como arcar. “Apenas as terapias foram suspensas temporariamente até que novas profissionais fossem contratadas. Mas o setor nunca foi fechado”, explicou Frank.

Ele também afirmou que, durante o período junino, a associação entrou em recesso de 20 dias, motivado, inclusive, por questões pessoais de uma das coordenadoras, que perdeu um bebê. “Nada mais justo do que um descanso para os funcionários diante de uma dor como essa”, declarou.

O vereador reforçou que a associação segue ativa, com todos os demais serviços funcionando normalmente, e anunciou que os atendimentos do setor de autismo serão retomados integralmente na próxima segunda-feira, 7 de julho, das 13h às 18h, na sede localizada na Rua Santo Antônio, 337, Centro de Campina Grande.

“Eu sou apenas um mantenedor, não sou o gestor da associação. Mas sempre estive e continuo comprometido com o bem-estar das pessoas que precisam. Não é sobre política, é sobre ajudar”, finalizou.

 

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