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A greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que durou mais de um mês em todo o Brasil, chegou ao fim, exceto na Paraíba. O governo federal e os funcionários chegaram a um acordo que contempla não apenas reajustes salariais, mas também a reestruturação da carreira do seguro social, considerada essencial pelos trabalhadores. No entanto, o sindicato local não ficou satisfeito, e os sindicatos estaduais não foram consultados no processo.

Os servidores do INSS na Paraíba discordam da decisão nacional e optaram por continuar a greve. “A Paraíba está mostrando que é de luta. A correria do INSS é para incluir o novo reajuste no PLOA”, afirmou Sérgio Fonseca, diretor do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Previdência e Trabalho da Paraíba, em entrevista à Rádio Arapuan.

Em greve desde 16 de julho, os trabalhadores do INSS reivindicam, entre outros pontos, melhores condições de trabalho; exigência de nível superior para o cargo de Técnico do Seguro Social; atribuições exclusivas e reconhecimento como Carreira Típica de Estado.

As demandas também incluem a reestruturação da tabela remuneratória conforme a NT13, com Adicional de Qualificação; abertura de Mesas Setoriais com prazo improrrogável; e a recomposição das perdas salariais.

Embora a proposta feita pelo governo, que foi aceita pelos servidores em nível nacional, inclua reajustes para cargos de nível superior e intermediário, os servidores na Paraíba decidiram manter a greve, alegando falta de negociações locais e descontentamento com o tratamento dado pelo governo ao movimento.

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