Criados pelo Rei do Baião, Luiz Gonzaga, os Trios de Forró são uma parte extremamente importante da cultura nordestina, que é viva e se reinventa, mas também reconhece os elementos que precisam ser preservados.
Com três ilhas de forró, um coreto e um palco cultural, o Parque do Povo é um lugar onde é possível ter uma experiência rica com arte paraibana produzida pelos integrantes dos trios de forró.
Juntas, a sanfona, a zabumba e o triângulo, contam muitas histórias que vão sendo guardadas na memória de quem teve a sorte de viver a experiência forrozeira.
Mas o espaço disponibilizado para os trios não é somente importante para a cultura, mas também para aqueles artistas que são apaixonados pelo forró. A época de São João abre muitas oportunidades para aqueles que amam essa música.
Ithamar “Meu Rei”, tocador de triângulo, professor de música, fabricador de instrumentos e que toca no Trio Forró do Vicentão, encontra na arte um sentido a mais para viver. Ele fica feliz em poder divulgar o trabalho de sua terra e a cultura que representa o nordeste. “Para mim, é muito gratificante tocar no Parque do Povo, porque significa um reconhecimento do meu trabalho.” Ele também afirma que a agenda do Trio está lotada para o São João.
Sanfoneiro do Trio Casca de Palha, Nildo, realça a importância de conservar e manter viva a cultura do forró: “Pra gente é um evento maravilhoso porque é possível mostrar o nosso trabalho e preservar a cultura. Um grande público de turistas vêm para ouvir o nosso forró e nós estamos aqui para mostrar”.
Para Nildo, o Parque do Povo oferece um ambiente cheio de oportunidades para os músicos dos Trios de Forró: “Após os eventos, muitas vezes saímos daqui com um contrato assinado. Fiquei fora da Paraíba por muito tempo e, para mim, é marcante tocar aqui no Parque do Povo e estou conseguindo realizar este sonho”.