A dívida pública federal brasileira cresceu em maio, registrando um aumento de 3,10% em relação ao mês anterior. Em abril, a dívida era de R$ 6,703 trilhões, e agora alcançou R$ 6,912 trilhões, conforme divulgado pelo Tesouro Nacional nessa quarta-feira (26).

A dívida pública interna subiu para R$ 6,627 trilhões, representando um aumento de 3,16%, enquanto a dívida pública externa atingiu R$ 285,47 bilhões, com um crescimento de 1,77%.

Salário médio do brasileiro tem reajuste acima da inflação pelo 18º mês seguido
Do total da dívida pública federal no final de maio, 22,68% eram títulos prefixados, 29,43% títulos vinculados a índices de preços, 43,78% títulos com taxas flutuantes e 4,11% títulos cambiais.

O Tesouro atribuiu o aumento de 3,10% em maio à emissão líquida de títulos, no valor de R$ 146,71 bilhões, e ao acréscimo positivo de juros, que somou R$ 61,38 bilhões.

Além disso, a reserva de liquidez da dívida pública, que serve como uma reserva para o pagamento de compromissos, cresceu 16,7% em termos nominais em maio, atingindo R$ 1,032 trilhão. Comparado a maio de 2023, houve um aumento de 4,96% neste indicador.

Já as Instituições Financeiras continuam sendo o maior grupo detentor da dívida federal. Em maio, houve um aumento no estoque, passando de R$ 1,88 trilhões para R$ 2,01 trilhões, com a participação relativa desse grupo subindo de 29,23% para 30,41%.