O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, anunciou, em postagens publicadas na rede social Twiitter, no início da noite desta sexta-feira, 12, que pretende acionar o Poder Judiciário, diante da possibilidade do que considera mais uma medida arbitrária contra o povo de Campina Grande: a execução do chamado “toque de recolher”, por determinação do governo do Estado.
Bruno evidencia essa disposição em recorrer, de imediato ao Judiciário, diante de algumas informações, também divulgadas nas redes sociais, dando conta de que um dos comandantes da Polícia Militar, em Campina Grande, anunciou que vai cumprir toque de recolher na cidade. A iniciativa autoritária, conforme tem sido amplamente divulgado, deverá acontecer já a partir da noite desta sexta-feira, gerando surpresa e perplexidade no seio da sociedade campinense.
Sobre o que foi anunciando pelo comandante da PM, o prefeito alertou e lembrou ao militar dos quadros do Estado que “a cidade tem decreto próprio e que não adota esse tipo de medida autoritária”.
Diálogo e repulsa ao autoritarismo – Em seguida, o prefeito acrescentou: “Campina Grande dialoga, comandante. Dialoga e respeita, por maiores que sejam as dificuldades de compreensão e adaptação para o momento”.
Por fim, prefeito, falando em nome de sociedade campinense, sugeriu ao comandante “não desrespeitar dias de diálogo e interação entre a PMCG, as entidades de representação da cidade e os Ministérios Públicos”, lembrando que o decreto municipal, em vigor a partir também desta sexta-feira, foi fruto de amplo, respeitoso e democrático processo de entendimento entre todos os setores sociais de Campina Grande, cujas lideranças representativas em nenhum momento cogitaram uma saída autoritária para a atual crise sanitária.
“Além do mais, caso a cidade seja desrespeitada, recorreremos à Justiça, buscando a responsabilização dos envolvidos”, arrematou o prefeito Bruno Cunha Lima, demonstrando a sua firme disposição em defender os interesses maiores da coletividade campinense, cujo povo está unido para lutar contra a crise sanitária, mas sem uso de meios que prejudicam a sua liberdade.
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