Um novo boletim emitido pelo hospital DF Star informou que o ex-presidente Jair Bolsonaro está com “pressão controlada” e “boa evolução clínica” neste domingo (20). Ele passou por uma cirurgia de 12 horas no domingo anterior (13) para liberar aderências intestinais e reconstruir a parede abdominal.

No sábado, a equipe médica chegou a informar um “episódio de alteração da pressão arterial”, que já teria sido “normalizado”. Bolsonaro está internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), não tem previsão de alta, nem pode receber visitas.

“Continua em jejum oral e com nutrição parenteral [por sonda] exclusiva. Segue intensificando diariamente a fisioterapia motora e as medidas de reabilitação”, afirma o boletim.

Bolsonaro precisou passar por cirurgia para tratar uma “suboclusão intestinal”, uma obstrução parcial do intestino causada por aderências formadas após múltiplas cirurgias anteriores, por conta da facada que levou em 2018.

Na manhã deste domingo, ele publicou uma foto nas redes sociais em que aparece sem as bandagens no tórax, com uma cicatriz à mostra.

“Hoje pela manhã retiraram o curativo na área dos pontos centrais para limpeza e averiguação da situação, além de dreno na lateral esquerda de meu abdômen”, escreveu na legenda.

No post, ele ainda menciona “sessões diárias e mais acentuadas de fisioterapia para acelerar minha recuperação”.

Ao longo da semana, Bolsonaro apareceu caminhando com ajuda de um andador, da equipe médica e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro em vídeos nas redes sociais.
De acordo com a equipe do hospital, ele apresenta estabilidade clínica, não está com dor, sangramentos ou outras intercorrências.

Procedimento realizado em Bolsonaro
A cirurgia realizada no dia 13 de abril no ex-presidente Bolsonaro foi considerada pelo cardiologista da equipe, Leandro Echenique, entre as mais complexas feitas desde o atentado. Foram sete procedimentos cirúrgicos desde então. Já era esperado, inclusive, que ela fosse demorada.

Na cirurgia, os médicos identificaram que a obstrução intestinal era causada por uma dobra no intestino delgado, que dificultava o trânsito intestinal. Esse problema foi corrigido no procedimento, com a liberação de aderências.

G1