O Twitter aceitou, nesta segunda-feira (25) a oferta de US$ 44 bilhões (R$ 214 bilhões) feita pelo bilionário Elon Musk para comprar a rede social.
A decisão ocorre após o conselho de administração da empresa aprovar a oferta feita aos acionistas.
A aquisição -uma das maiores da história corporativa- pode tornar Musk um barão das redes sociais, com poder de controlar o que ele mesmo definiu como a “praça pública de fato do mundo”.
A transação, que foi aprovada por unanimidade pelo conselho, deve ser concluída em 2022 e está sujeita à aprovação dos acionistas do Twitter, de órgãos regulatórios, entre outras condições habituais a esse tipo de negociação.
Durante o extenso vaivém que marcou as negociações, o dono da Tesla demonstrou pouco interesse econômico na compra. Para ele, a aquisição era uma forma de reverter as políticas de moderação do Twitter -das quais é um crítico contumaz.
O bilionário, que se descreve como um absolutista da liberdade de expressão, argumentou que tornar a rede social uma empresa privada seria uma forma de garantir a livre circulação de ideias.
“Ter uma plataforma pública que seja extremamente confiável e amplamente inclusiva é extremamente importante para o futuro da civilização”, disse em entrevista no TED, no último dia 15.