Empresário com mais de 40 anos de experiência no setor de mineração, o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEPB) e da Associação Nordeste Forte, Cassiano Pereira, assumiu na última terça-feira (19) mais uma importante representação institucional. Em Brasília, ele foi empossado vice-presidente do Conselho Temático de Mineração (Comin) da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Cassiano, que já integrava o Comin para contribuir com assuntos e projetos voltados à competitividade e ao desenvolvimento do setor mineral, vai suceder, na vice-presidência do conselho, o advogado e geólogo Luís Maurício Ferraiuoli. A presidência permanece com o empresário e prefeito de Goiânia, Sandro Mabel.
“Fico muito honrado em assumir mais uma importante missão junto à Confederação Nacional da Indústria, especialmente para trabalhar, de forma ainda mais intensa, em benefício de um setor que é tão importante para a minha história profissional. Agradeço ao amigo Sandro Mabel pela indicação e confiança, e reitero o compromisso de cooperar de forma ainda mais efetiva para o crescimento sustentável da mineração brasileira”, enfatizou o presidente.
Além da posse, a última reunião do Comin também contou com um relevante debate sobre a importância estratégica dos minerais críticos e das terras raras para o desenvolvimento do setor de mineração no Brasil. As discussões foram conduzidas a partir da apresentação do projeto MagBras.
Fruto da articulação de entidades do Sistema Indústria, instituições científicas, fundações de apoio e indústrias nacionais, o projeto é mantido pelo SENAI e recebe investimento estimado em R$ 73 milhões. O objetivo é consolidar uma cadeia produtiva nacional de ímãs permanentes à base de terras raras, essenciais para tecnologias de ponta e setores como energia limpa, mobilidade elétrica e defesa.
“As terras raras já estão despertando o interesse global e pautando o futuro do setor produtivo, especialmente por sua importância tecnológica e energética. E o Brasil, que tem cerca de 19% das reservas mundiais dessas terras raras, não pode perder a oportunidade de se destacar no contexto geopolítico. Por essa razão, defendemos que o país precisa priorizar a elaboração de um plano de exploração nacional para subsidiar e apoiar seu enorme potencial nesse disputado mercado”, argumentou Cassiano Pereira.






