A Justiça Eleitoral rejeitou, nesta terça-feira (11), acusações movidas contra o prefeito reeleito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil). A decisão refere-se a mais uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), proposta pelo candidato derrotado nas eleições de 2024, Jhony Bezerra (PSB), que alegava abuso de poder e uso irregular de recursos financeiros durante a campanha.

O juiz Cláudio Pinto Lopes, da 16ª Zona Eleitoral, considerou que as denúncias não tinham base em provas. Entre as acusações estavam a distribuição irregular de panfletos de campanha (com a apreensão de 45 mil materiais) e a contratação de funcionários públicos para beneficiar a candidatura de Bruno. O magistrado afirmou que não havia ligação entre os fatos apresentados e qualquer irregularidade cometida pelo prefeito ou sua equipe.

Sobre as suspeitas de movimentações financeiras, incluindo depósitos em contas bancárias, o juiz destacou que as alegações eram apenas especulações, sem documentos ou evidências que as comprovassem. A decisão ressaltou ainda que todas as análises seguiram critérios rigorosos, conforme determina a legislação, garantindo que apenas informações do processo fossem consideradas.

O advogado Rodrigo Rabello, coordenador da campanha de Bruno Cunha Lima, comemorou o resultado.

“A Justiça confirmou o que sempre defendemos: nossa campanha foi transparente e dentro da lei. Decisões como essa fortalecem a democracia e mostram que acusações sem provas não podem manchar uma vitória legítima”, declarou.