O Ministério Público Eleitoral se manifestou nesta segunda-feira (19) sobre uma das ações movidas contra a vereadora Ana Cardoso, recomendando o desprovimento do recurso que contestava a expedição do diploma da parlamentar. A ação havia sido movida pelo ex-candidato Pastor Índio, que obteve apenas 28 votos na eleição e disputou o pleito pelo Partido Novo. Além de Aninha, o processo também envolvia Valéria Aragão, ambas do Republicanos.

O parecer foi emitido pelo procurador Renan Paes Félix, que apontou que o questionamento já estava fora do prazo legal para impugnações. O próprio Pastor Índio tentou retirar a ação, mas não conseguiu encontrar advogado para formalizar o pedido dentro do tempo hábil. Com isso, o Ministério Público Eleitoral entendeu que não havia mais espaço para discussão e se posicionou pelo arquivamento do caso.

Outro nome envolvido no processo foi a suplente de vereadora Tatiana Medeiros, primeira suplente do Republicanos, que ingressou na ação buscando a cassação do mandato de Valéria Aragão. No entanto, o Ministério Público também recomendou o desprovimento desse pedido, reforçando que a argumentação apresentada não se sustentava juridicamente.

Ana Cardoso e Valéria Aragão, segundo os autores das ações, não se desincompatibilizaram em tempo para concorrer nas eleições de outubro/2024. Ana era lotada no gabinete do deputado federal Romero Rodrigues (Podemos). Valéria é servidora municipal de Campina Grande. Pertence aos quadros da Secretaria de Educação como professora.

Blog da Simone Duarte